COVID-19 dispara consumo energético familiar e peso mensal no bolso das famílias



Segundo a Rede Elétrica Nacional (REN), o consumo de eletricidade em Portugal caiu 8% desde que foi declarado o estado de emergência no país. No entanto, é importante notar que esta queda foi sobretudo influenciada por um abrandamento na atividade industrial e empresarial, enquanto que o consumo energético por parte das famílias tem vindo a aumentar.


A grande maioria das famílias portuguesas permanece nas suas casas em resposta à pandemia causada pela COVID-19, sendo expectável que o consumo energético dispare e venha a pesar mais no bolso das famílias. Com efeito, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) prevê que, em média, o consumo energético das famílias irá aumentar cerca de 20% durante o período de quarentena. 


Embora o impacto financeiro deste aumento no consumo energético dependa de vários fatores (e.g., potência contratada, opção horária), a DECO estima que um casal com dois filhos e opção horária simples poderá vir a pagar mais 6 euros mensais de eletricidade. Já o mesmo casal com uma opção bi-horária de faturação será mais severamente prejudicado, podendo vir a pagar mais 25 euros mensais de eletricidade. 


Este exemplo da DECO demonstra que certas opções horárias de faturação (e.g., opção bi-horária) serão particularmente dispendiosas no atual cenário de consumo indiscriminado ao longo do dia e da semana. Aconselhamos famílias e empresas a inserirem as suas faturas no Payper para avaliarem uma rápida mudança de opção horária, caso tal se justifique, e/ou mudança de fornecedor de modo a minimizar os impactos associados à quarentena.

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